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Quando procurar um médico: saiba a hora de buscar atendimento

Você sabia que, de acordo com a CNN Brasil, 50% dos brasileiros vão procurar um médico apenas quando sentem sintomas graves de saúde? Isso significa que grande parte da população ainda não realiza cuidados preventivos, importantes para garantir o bem-estar e a qualidade de vida em diferentes idades.

Olívio Souza Neto, médico e cirurgião cardiovascular, afirma que uma pessoa deve ir ao médico sempre que apresentar sintomas persistentes, que não melhoram com medidas simples, ou quando sinais atípicos são sentidos.

Por exemplo: uma pessoa que começa a sentir fortes dores de cabeça, que não passam com os remédios para cuidados tradicionais, deve procurar um médico para investigar a causa do sintoma.

“Mas não é só na doença que se deve procurar o médico. A saúde começa na prevenção. Quanto antes cuidamos, menores os riscos de algo se agravar” — Olívio Souza Neto, médico e cirurgião cardiovascular.

Logo, para além de enfermidades persistentes e casos de emergência, ir ao médico regularmente é uma maneira de garantir acompanhamento frequente em relação à sua saúde e bem-estar.

Nesse texto, você compreende melhor quando exatamente procurar um médico, quais sintomas podem ser sinais de emergência, quando realizar acompanhamentos periódicos e muito mais. Boa leitura!

Quando devo procurar um médico?

Existem diversos sintomas que podem indicar uma enfermidade que precisa de tratamento mais direto e que, em alguns casos, podem indicar sinais de emergência para sua saúde.

Segundo Olívio Souza Neto, médico e cirurgião cardiovascular, febre que não cede, dores intensas, falta de ar, desmaios, alterações súbitas no corpo ou no humor — tudo isso deve ser levado a sério e são sinais claros de que é preciso ir ao médico.

“Além disso, quem vive com alguma condição crônica, como diabetes ou hipertensão, deve ter um acompanhamento contínuo, mesmo quando estiver se sentindo bem” — Olívio Souza Neto, médico e cirurgião cardiovascular.

Logo, além dos casos de condições crônicas, a premissa do “se persistirem os sintomas, o médico deverá ser consultado” é um bom indicativo para procurar atendimento com um profissional de saúde.

Abaixo, você entende melhor quais sinais são indicadores para procurar um médico. Lembrando que o ideal é sempre realizar acompanhamentos com um profissional de confiança, para que ele tenha um conhecimento mais detalhado sobre sua saúde.

Sintomas graves que não desaparecem

O próprio mecanismo de defesa do corpo tende a emitir sinais de emergência, que indicam que algo não está funcionando como deveria. Como exemplo, é possível citar febre alta, dores intensas e vertigem, todos acontecendo de forma persistente.

Homem checando a febre no termômetro, deitado no sofá.
Sintomas graves e persistentes, como a febre, são um indicativo para procurar um médico.

Na prática, esses sintomas podem indicar infecções, distúrbios cardíacos, alterações nas condições neurológicas, entre outras enfermidades. Procurar um médico, nesses casos, é garantir que uma pessoa qualificada irá investigar os sinais e chegar a um diagnóstico adequado.

A vertigem, por exemplo, é a sensação de que as coisas ao redor da pessoa estão rodando (ou de que o próprio corpo está balançando). Ela pode estar associada ao comprometimento neurológico.

Portanto, caso um mal-estar seja sentido com frequência e não passe, mesmo após o uso de medicações mais simples (como dipirona), lembre-se: ao persistirem os sintomas, o médico deverá ser consultado!

Febre alta persistente

A febre é uma reação do sistema de defesa das pessoas, causada por uma parte do cérebro que aumenta a temperatura do corpo quando algo não está funcionando como deveria.

É por isso, por exemplo, que sentimos febre quando pegamos alguma infecção muito forte. O corpo identifica a bactéria ou o vírus e, para tentar combatê-lo (e para te avisar), aumenta a sua temperatura, causando a sensação de que está frio.

Portanto, a febre não é uma doença, mas sim um dos sinais de emergência emitidos pelo corpo. Caso sua temperatura do corpo esteja acima de 37,8º C, inicialmente, é possível tratar em casa, com medicamentos como Dipirona, Paracetamol e Ibuprofeno.

No entanto, se o sintoma for persistente, é importante procurar um médico de sua confiança, para investigar a origem da febre e tratar a situação de maneira adequada.

Dificuldade para respirar

A dificuldade para respirar, quando sentida frequentemente, se torna um problema respiratório que pode estar associado a diversos casos de emergência, como asma, doenças pulmonares, alergias severas e até problemas cardiovasculares.

Além disso, a dificuldade para respirar também pode estar relacionada com a saúde mental, em casos de pessoas com ansiedade ou crise de pânico.

Portanto, caso você esteja sentindo a respiração ofegante, chiados no peito, falta de ar ou sensação de sufocamento, é importante ir ao médico que te acompanha, para investigar com o que esses sintomas estão relacionados.

Dores musculares ou articulares intensas

Sabe aquele incômodo no ombro que não passa ou aquela dor nas costas toda vez que você agacha? Caso eles não passem ou sejam muito intensos, é importante procurar um médico para investigá-los.

Homem com dor no pescoço, com expressão de desconforto.
Dores persistentes podem ser um indicativo de lesões musculares.

As dores musculares ou nas articulações podem estar relacionadas com lesões, inflamações e até casos de artrite e de tendinite. Inclusive, se o local estiver vermelho ou inchado, é mais um dos sinais de emergência para ir ao médico.

Ignorar incômodos nos músculos e nas articulações pode agravar a situação, tornando o tratamento mais complexo e resultando em outras enfermidades físicas a longo prazo. Portanto, se persistirem os sintomas, o médico deverá ser consultado!

Dor de cabeça persistente e intensa

Sentir dor de cabeça vira e mexe é bastante normal, afinal, ela pode ser causada por estresse, uma noite de sono mal dormida e até fome. No entanto, caso ela seja intensa e não passe, é importante procurar um médico.

Assim como a febre, este é um sintoma de que algo não está funcionando como deveria. Logo, seu corpo tenta te alertar sobre a situação, para que você busque tratamento.

A dor de cabeça intensa e persistente pode estar associada à enxaqueca, a casos de pressão e até a doenças neurológicas. Caso venha acompanhada de outros sintomas, como náusea ou visão turva, pode ser um indicativo de casos de emergência, de forma que é importante ir ao médico de sua confiança.

Dor no peito

Caso você sinta dores intensas no peito, que não passam, é relevante procurar um médico. O mesmo vale para sensação de pressão ou de aperto na região. Elas podem estar associadas a questões pulmonares e cardíacas e devem ser devidamente investigadas por um profissional de saúde.

O mal-estar no peito também está relacionado com ansiedade, estresse e crises de pânico, logo, é um sintoma que se conecta com a saúde mental.

Já pontadas no peito de vez em quando são comuns. Desde que não persistam, elas podem apenas estar associadas a excesso de gases no organismo.

Sinais de infecções

Existem diversos sinais que o corpo pode dar como um alerta para infecções. Febre, calafrios, diarreia, vermelhidão em determinada região do corpo, dores de ouvido, congestão nasal, ardência ao urinar, vômitos e até inchaços.

Mulher sentada no sofá, realizando atendimento médico virtualmente.
Existem diversos sinais que podem indicar infecções. Portanto, fique atento ao seu corpo!

Portanto, é fundamental estar atento ao seu corpo. Caso algum sintoma surja ou você note algum sinal físico, é preciso procurar um médico de confiança, para evitar autodiagnósticos e realizar os tratamentos indicados.

Machucados sérios

Machucados profundos são casos de emergência. Logo, é fundamental ir ao médico o mais rápido possível. Além de realizar o tratamento adequado, o profissional será capaz de indicar como evitar outras infecções, que podem agravar os problemas de saúde.

Outras situações com grandes sangramentos também devem ser encaminhadas a um médico o mais rápido possível. Fezes ou vômito com sangue podem ser sinais de emergência do corpo.

Desmaios

O desmaio é caracterizado pela perda momentânea da consciência, geralmente associado à falta de circulação sanguínea para o cérebro. É fundamental procurar um médico nessas situações, para investigar a situação a fundo.

Os desmaios podem estar relacionados a diversos tipos de enfermidades, portanto, o ideal é evitar a automedicação, o autodiagnóstico e ir ao médico o mais rápido possível.

Casos de rotina

Por fim, é importante procurar um médico rotineiramente, para realizar exames e garantir um acompanhamento preventivo da sua saúde e do seu bem-estar. Segundo o médico e cirurgião cardiovascular Olívio Souza Neto, de forma geral, adultos saudáveis devem fazer um check-up pelo menos uma vez ao ano. 

No entanto, essa frequência muda conforme o perfil de cada pessoa: crianças, idosos, gestantes e quem tem doenças crônicas precisam de um acompanhamento mais próximo e regular.

Quando devo ir no pronto-socorro?

O pronto-socorro é a unidade hospitalar especializada na realização de emergências e urgências. Logo, são locais que lidam com altos volumes de pacientes, com as mais diversas enfermidades que precisam de atendimento rápido e instantâneo.

Portanto, procure o pronto-socorro em casos de sinais de emergências, como:

  • Dor intensa no peito, principalmente se irradiar para os braços ou para as mandíbulas;
  • Dor que não passa com analgésicos comuns, como Dipirona e Paracetamol;
  • Febre alta persistente;
  • Falta de ar persistente e intensa;
  • Desmaios;
  • Vômitos, fezes ou tosse com sangue;
  • Lesões inchadas que não melhoram;
  • Fraturas profundas e com sangramento intenso;
  • Queimaduras severas;
  • Sangramento vaginal durante a gravidez.

Nesses casos, é relevante procurar por médicos de emergência no pronto-socorro. Eles estarão aptos para realizar os tratamentos mais adequados.

Quando não preciso ir ao médico?

De acordo com o Ministério da Saúde, nos últimos anos, o SUS conseguiu reduzir em 55% a superlotação em seus hospitais. Ainda assim, para 46,9% dos brasileiros, a demora no atendimento é um dos principais motivos para não buscar atendimento médico (segundo o G1).

De fato, algumas situações não precisam ser tratadas por médicos no pronto-socorro. Além de diminuir a superlotação, isso ajuda a evitar a transmissão de doenças. Portanto, as seguintes situações abaixo podem ser tratadas sem dar entrada em hospitais de emergências:

  • Resfriados, gripes e crises alérgicas sem complicações (como febre alta ou falta de ar);
  • Diarreias (desde que não se mantenham por muitos dias);
  • Crises de ansiedade leves;
  • Pequenos cortes ou arranhões;
  • Dor de garganta sem febre alta;
  • Dor de cabeça leve e não persistente;
  • Lesões rotineiras, como dores musculares após treinos intensos.

Essas enfermidades ou sintomas podem ser tratados em casa, com remédios vendidos sem prescrição. O ideal é apenas alinhar com seu médico de confiança sobre o que tomar em cada situação, para garantir um diagnóstico qualificado.

Como saber qual médico devo procurar?

Caso você tenha dúvida sobre qual médico procurar, o ideal é se consultar com um médico de família e comunidade, que tende a realizar acompanhamentos frequentes com as pessoas e, assim, ter um panorama integral sobre a saúde delas.

Justamente por isso, é interessante ter procurar um médico de confiança, para que ele realize atendimentos com você recorrentemente. Dessa forma, o profissional consegue atuar até de forma preventiva, evitando mal-estares futuros.

Médica realizando consulta virtual com sua paciente.
O médico de família e comunidade é um excelente profissional para te acompanhar em diferentes etapas da sua vida.

O clínico geral também é uma boa opção. Essa área da medicina tem uma visão ampla de saúde, sendo capaz de indicar um especialista (como um neurologista ou um dermatologista) quando necessário.

Já em casos de urgência, os médicos de emergência podem ser encontrados em prontos-socorros, para prestar os apoios necessários.

Qual médico olha tudo?

Os clínicos gerais e os médicos de família e comunidade são formados em áreas da medicina com atuação mais ampla. Logo, são capazes de realizar diferentes diagnósticos e, se necessário, realizar encaminhamentos para outras especialidades.

É importante destacar que o indicado é contar com um profissional de saúde que irá te acompanhar de forma recorrente. Assim, ele consegue realizar um atendimento integral, levando em consideração aspectos físicos, mentais e até sociais por trás do seu bem-estar.

Na Ana Health, você conta com acesso a uma equipe de saúde composta por clínicos gerais, médicos de família e comunidade, enfermeiros, gerontólogos e psicoterapeutas, que realizam as consultas virtualmente.

Para ter acesso aos profissionais, disponíveis 24 horas, 7 dias por semana, basta se tornar um associado da Ana Health. A partir disso, você terá direito a consultas ilimitadas, sem taxas ou participação.

Além de permitir acompanhamento com um médico que olha tudo, a Ana Health oferece atendimentos humanizados, focados em prevenir mal-estares futuros. Para isso, personaliza cada plano de cuidados, para que se encaixem na sua realidade.

A telemedicina como solução para a pergunta “quando procurar um médico?”

Telemedicina é o termo utilizado para se referir a atendimentos realizados por profissionais de saúde de forma virtual. Segundo a Valor Econômico, este tipo de consulta cresceu 50% nos últimos quatro anos.

Caso você esteja em dúvida sobre quando procurar um médico, um atendimento via telemedicina pode ser mais ágil e eficiente. Afinal, você não precisa ficar na fila de espera, conseguindo realizar a consulta com agilidade.

Virtualmente, o médico consegue avaliar seu caso. Se possível, ele prescreve um tratamento sem que você precise sair de casa. Agora, se ele identificar que você precisa de atendimento presencial, irá te direcionar ao pronto-socorro.

Na Ana Health, por apenas R$ 120,00 mensais, você tem acesso a uma equipe de saúde composta por médicos, enfermeiros, gerontólogos e psicoterapeutas de forma 100% virtual.

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